Exílios.3 terá apresentação pública na Biblioteca de Alcântara
LIVROS & MÚSICA | Apresentação do livro Exílios.3 – Exílios Sem Fronteiras | 28 de fevereiro 18h00
Na Biblioteca de Alcântara realizam-se atividades diversas que dão corpo ao lema “As pessoas fazem a biblioteca“. Trata-se de uma linha de atuação de abertura às populações destes espaços fundamentais para a animação cultural e a educação nos territórios cuja finalidade, entre outras, consiste no envolvimento dos cidadãos e das cidadãs numa lógica participativa.
Tertúlia
Uma das iniciativas marcantes da Agenda da Biblioteca é a Tertúlia Cidadãs/Cidadãos e Cidadania que é coordenada por Carlos Campos Ventura um dos autores do livro Exílios.3 – Exílios Sem Fronteiras. A ideia da publicação ser apresentada numa abordagem ampla e associada aos temas de atualidade surgiu como particularmente desafiante. E assim será com alguns dos autores, aqueles e aquelas que poderão estar presentes em Alcântara, a dinamizarem a sessão com a ligação das experiências vividas com as necessidades de uma cidadania ativa nos tempos presentes.
A Biblioteca de Alcântara anuncia a sessão nos seguintes termos:
2022 fevereiro 28. Apresentação pública do livro EXÍLIOS 3, terceiro volume de depoimentos de exilados políticos portugueses dos anos 1960-70. Edição da AEP/Associação de Exilados Políticos Portugueses. Com Carlos Ribeiro (editor) e a presença de alguns dos autores. EXÍLIOS 3 estará disponível para venda. Esta será a primeira Tertúlia Cidadãs/Cidadãos e Cidadania a realizar-se presencialmente e por zoom.
Contamos com a Vossa presença! Por favor, divulguem!
Biblioteca Alcântara Tertúlia Cidadãs/ãos e Cidadania
A TERTÚLIA CIDADÃ/ÃOS E CIDADANIA visa debater questões nacionais e globais que envolvam a cidadania e a participação dos cidadãos. Para isso, convida palestrantes particularmente capazes de iluminarem o tema. O termo cidadania vem de civitate (cidade) – «o conjunto dos cidadãos que constituem uma cidade, um estado; os direitos dos cidadãos, o direito de cidade». Como é governada a “cidade”? Quais são os seus pilares? Como funcionam as suas instituições? Qual o nosso papel, cidadãos, na civitas? Como intervimos? Que direitos e deveres temos? Como os exercemos e como os aperfeiçoamos?
Onde: Biblioteca Municipal de Alcântara, Rua José Dias Coelho 29. Lisboa
Como: presencialmente e online directo – via zoom e facebook;
Com quem: para cada tertúlia, é convidado um “palestrante”, eventualmente dois. Após o coordenador introduzir o tema e o(s) palestrante(s), é iniciada a exposição. Após concluída, são respondidas as questões colocadas pelos participantes oralmente ou escritas no “bate-papo”.
Quando: última segunda-feira de cada mês, às 18 horas, com interrupção em julho e agosto
Coordenador: Carlos Campos Ventura – licenciado em História; pós-graduado em Património Cultural Imaterial. Fundador e docente de uma licenciatura (1996-2006) e três pós-graduações (coordenador de duas delas). Autor, revisor técnico, tradutor e prefaciador de vários livros.
Contactos: 91 48 32 654 cventura.ihec@yahoo.com
Estes são os links de visionamento das TERTÚLIAS CIDADÃ/ÃOS E CIDADANIA realizadas no primeiro ano:
2021
- FEVEREIRO 22 – Os grandes desafios da Presidência de Portugal do Conselho da União Europeia
Com António Costa Pinto. Politólogo – Investigador Coordenador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política. As suas obras têm incidido sobre as elites políticas, o Autoritarismo e a democratização, a Europa do Sul e a União Europeia.
A Europa debate-se com problemas de fundo, sejam eles no próprio continente europeu, sejam eles relativamente ao resto do mundo. Para enumerar só alguns dos mais prementes, o brexit, a questão da Polónia e da Hungria, o poder da Rússia e, evidentemente, a pandemia; os reajustamentos com os EUA, a persistente situação explosiva no Médio Oriente, o crescente poder da China, etc., etc., etc….
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- MARÇO 29– América – e agora?
Com Rui Tavares. Historiador – Autor e coordenador de vários livros, Doutor em História, investigador associado no Centro de Estudos Internacionais do ISCTE/IUL, foi investigador visitante na New York University e professor visitante na Brown University.
A White House e os Estados Unidos da América foram nos últimos quatro anos o epicentro de um abalo sísmico com ondas que abalaram o mundo. Os alicerces das instituições e do Estado de Direito americanos foram seriamente ameaçados, tendo, apesar de tudo, resistido. Mas, que fendas abriram os edifícios? Quais os que ameaçam ruína? Quais Joe Biden poderá reparar? Dentro de quatro anos, que perigos voltarão a emergir?
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- ABRIL 26 – Associativismo, intervenção cívica e cidadania
Com Filipe Santos. Fundador e Presidente da Associação Projecto Alkantara – Associação de Luta Contra a Exclusão Social. Psicólogo Clínico.
Com José Louza. Membro do Conselho Executivo da Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, Membro da Comissão Coordenadora do Movimento Ibérico Anti-Nuclear, Presidente do Conselho Deliberativo do Movimento PróTejo, Presidente da Eco-Cartaxo.
Não existe cidadania sem movimento associativo dinâmico. Conforme as épocas se vão sucedendo, o associativismo assume diferentes tendências e linhas de força. Como está hoje o associativismo? Como é que ele intervém na sociedade; como interage com ela, com os poderes públicos e como influencia as políticas, o nosso presente e o nosso futuro? Quais as forças e as fraquezas do associativismo actual?
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- MAIO 10 – Sessão Especial | Participação das Mulheres no 25 de Abril e na construção da democracia
Com Manuela Tavares. Professora aposentada, é membro da direção da UMAR e investigadora em Estudos sobre as Mulheres no CIEG/ISCSP-UL. Foi uma das fundadoras da UMAR em 1976.
Por ocasião dos 47.º aniversário da Revolução dos Cravos, a Biblioteca Municipal de Alcântara em parceria com o Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR) procurou, nesta sessão, (re)lembrar e reafirmar a importância do 25 de Abril de 1974 para os direitos das mulheres e das várias lutas que estas protagonizaram por uma sociedade mais democrática, livre e igualitária.
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- MAIO 31 – O que são as Juntas de Freguesia? Qual a sua importância?
Com Davide Amado. Presidente da Junta de Freguesia de Alcântara.
Nas freguesias, o “Estado de proximidade” dialoga horizontalmente com quem as habita, cruzando-se quotidianamente nesses pequenos territórios membros do executivo e da Assembleia de Freguesia e fregueses. Mas continuará a ser assim, quando muitas freguesias passaram a ser desde há oito anos muito maiores? Ter-se-á perdido alguma proximidade? Quais são as principais respostas das Freguesias à população? O que é que o actual confinamento mudou na relação freguesia-fregueses? Como é que os cidadãos podem intervir ao nível das Freguesias?
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- JUNHO 28 – Lisboa: a evolução da cidade e da metrópole
Com João Seixas. Professor universitário e pesquisador – Departamento de Geografia e Planeamento Regional, Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.
Como evoluiu Lisboa nas décadas mais recentes? Em que tipo de metrópole se transformou? Que modelos de desenvolvimento foram prosseguidos, que direitos foram valorizados, que fragilidades se acentuaram? E hoje, quando as cidades se tornam, de forma crescente, agentes cada vez mais decisivos para o futuro da humanidade e do planeta, quais as grandes questões com que o maior sistema urbano português se defronta?
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- SETEMBRO 27 – China, Macau – que futuro?
Com António Capinha – Licenciado em Comunicação Social. Em Macau de 1987 a 1990, fez a cobertura informativa das negociações para a transferência da administração de Macau de Portugal para a República Popular da China; fundou a redação portuguesa da Rádio Macau, da qual foi chefe de redacção; foi director de informação da TDM/Televisão de Macau.
Com António Caeiro – Foi correspondente da Agência de Notícias Lusa em Pequim durante duas décadas. É autor de vários livros sobre a China e comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo seu contributo para o jornalismo e a aproximação entre Portugal e a China.
A China assume-se como superpotência mundial e internamente como um comunismo capitalista fortemente regulador da economia e da sociedade. Sobre Hong Kong e Macau acelera-se o controlo centralista de Beijing e Taiwan teme ser tomada de assalto. Será possível um 1984 chinês, já não com uma classe de proletários, “esse enxame informe e desprezado” orwelliano, mas com uma classe média consumista?
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- OUTUBRO 25 – Há século e meio, 1871, as Conferências do Casino; Eça de Queiroz e a Geração de 70.
Com António Valdemar – Jornalista e autor; olisipógrafo. Membro da Academia Portuguesa da História e da Academia das Ciências de Lisboa.
As Conferências Democráticas foram promovidas por um escol influenciado por uma sucessão de mudanças sociais e de movimentos revolucionários, inclusivamente a recentíssima Comuna de Paris. Antero: «temos um programa, mas não uma doutrina: somos associação, mas não igreja: isto é, liga-nos um comum espírito de racionalismo, de humanização positiva das questões morais, de independência de vistas, mas de modo nenhum impomos uns aos outros opiniões e ideias». Como é que as “Conferências” ajudaram a melhorar Portugal? Como eram os anseios cívicos nesse século XIX?
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- NOVEMBRO 29 – O que é o Estado de Direito?
Com Rui Pereira – Jurista, antigo Ministro da Administração Interna em dois governos e juiz conselheiro do Tribunal Constitucional. Professor universitário.
Quais as características do Estado de Direito? Como nasceu, se formou e foi adotado pela sociedade? Quais as suas fragilidades? Que perigos hoje o ameaçam? Porque há no mundo apenas poucas dezenas de Estados de Direito?
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2022
- JANEIRO 28 – Sondagens Eleitorais
Com Vidal de Oliveira – Professor universitário, muitas vezes referido como “o pai das sondagens políticas em Portugal”.
Como são/foram tecnicamente construídas? São/foram neutras? Ausculta(ra)m o eleitorado, mas influencia(ra)m-no?
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Texto da Biblioteca de Alcântara | Tertúlia Cidadãs/Cidadãos e Cidadania | Carlos Campos Ventura