Contra os planos sobre as pensões de reforma, a esquerda volta a estar unida em França
Uma mensagem simples: os sindicatos estão unidos, a esquerda está unida
Num encontro organizado por Reporterre e pelo jornal Fakir, os representantes das várias correntes da esquerda francesa manifestaram a sua oposição a uma reforma que classificam de antissocial e de antiecológica.
Há muito tempo que não os víamos tão de perto uns dos outros. De braços dados, os representantes da esquerda trocaram sorrisos e piadas esta terça-feira, 10 de janeiro, no palco do salão Olympe de Gouges, em Paris. Juntaram-se e mobilizaram-se para formar uma frente comum contra a reforma das pensões, apresentada poucas horas antes pela primeira-ministra Elisabeth Borne.
“Trata-se de enviar hoje uma mensagem simples: os sindicatos estão unidos, a esquerda está unida”, declarou desde o início o deputado do Somme, François Ruffin (La France insoumise).
Os representantes de partidos de esquerda denunciaram uma reforma “injusta”, “brutal”, “climaticida” e “antidemocrática”. Ela prevê, em particular, um adiamento gradual da idade legal da reforma para 64 anos (em comparação com os atuais 62 anos) e um período de contribuições, gradualmente aumentado para quarenta e três anos.
“Pra nós é não! lançou ao microfone Fabien Roussel, secretário nacional do Partido Comunista. Para a esquerda, o compromisso comum é a reforma aos 60 anos, para todos! »
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Por Justine Guitton-Boussion11 janvier 2023 à 09h33Mis editado 15 janeiro 2023 à 18h37
Tradução CR/SF | Cooperação com Reporterre