Na Confraria da Sopa do Vidreiro
Uma confraria de cristal
António Aires Rodrigues, sendo vice, fez de Grão Mestre e saudou todos os presentes. Estava aberta a sessão de conversas e de recuperação de memórias em torno do 18 de janeiro de 1934.
Quando a gastronomia se associa a acontecimentos históricos relevantes e a uma classe tão carismática como é a vidreira, o significado da confraria vai bem para além da gastronomia e dos aspetos meramente identitários locais.
António Aires Rodrigues e o provador que testa e garante a qualidade da sopa do vidreiro
Aqui a Sopa do Vidreiro coabita com o lenço e com o frasco que são símbolos do vidreiro como operário mas também como resistente e combatente.
A Presidente da Junta de Freguesia, Cristina de Jesus e Sousa, relembrou que a nível local o 18 de janeiro tem sido matéria de importância maior nos planos de atividade da autarquia local e o Presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, salientou os apoios que a confraria tem tido da parte do município atendendo à divulgação que faz do concelho em várias localidades da Europa no âmbitos das atividades enntre confrades.
Presidente da Junta, Presidente da Câmara e mesa de confrades
Foram relembrados ainda homens com história relevantes nas causas sociais no concelho e finalmente foram cantadas canções diversas que contemplaram o fado, Zeca Afonso, Pedro Barroso e outros.
No final o grupo de ex-exilados políticos e amigos tiraram uma fotografia com o filho de José Gregório que fica como registo de companheirismo e de reconhecimento à figura ímpar de um dos dirigentes da revolta do 18 de janeiro de 1934.
O filho de José Gregório ao centro, entre José Zaluar sentado à esq. e Forqueta, sentado à direita.
SF | Redação
© fotografia Carlos Martins Pereira