Partidos de esquerda e associações unidos na rua

O sentido unitário predominou em toda a linha e o ambiente foi de festa e de luta
REPORTAGEM – O NSF na Almirante Reis em Lisboa
Em alguns casos foram as Juventudes a representar os partidos noutros foram os agrupamentos partidários de forma plena a assumir a presença. De qualquer forma as figuras públicas que desfilaram na avenida confirmaram de forma inequívoca a intenção de atribuir um valor político muito relevante à manifestação do dia 11 de janeiro 2024.
Bloco de Esquerda, Livre, PAN, Partido Comunista Português e Partido Socialista integraram de forma ativa mas discreta esta plataforma de ação que foi liderada pelas organizações de imigrantes, associações antirracistas, movimentos diversosm de protesto e de reivindicação.






[Não conseguimos registar imagens do PAN]
Espaço de expressão individual
Foram muitas as formas de expressar no seio do desfile ideias, opiniões, propostas, declarações, sentimentos, enfim toda uma panóplia de abordagens aos temas do evento que, pela sua diversidade e até originalidade, acabaram por romper com os formatos convencionais e ultraorgaizados que predominam nas manifestações. Algumas dessas manifestações escritas ou orais tinham um cunho individual e reforçavam o sentido de liberdade e diversidade presente,
A festa tornou-se parte integrante da dinâmica do desfile devendo neste campo ser atribuído todo o mérito aos músicos e animadores que resistiram na sua atividade do princípio ao fim da manifestação.




Final no Martim Moniz
Depois de percorrer toda a avenida restava aos manifestantes ocuparem posição no largo que tem estado no centro das atenções, o Martim Moniz, e ouvir as declarações finais dos organizadores. Entretanto a noite que espreitava na fase final do desfile acabou por cair e a festa coletiva vincou esta jornada marcada por um grande sentimento de união.



Fotos © CVR-NSF