EXÍLIOS NO FEMININO – Afinal que livro é este?
Opiniões, protagonistas e roteiro das apresentações públicas (1)
António Bracinha Vieira
O que dizem do livro?
A opinião de ANTÓNIO BRACINHA VIEIRA
António Bracinha Vieira nasceu em Lisboa, onde estudou Medicina, vindo a especializar-se em Psiquiatria. Doutorou-se em 1980 e agregou-se em 1983 na Faculdade de Medicina de Lisboa, e aí regeu a cadeira de Psicopatologia. Desde 1970 interessou-se por Etologia, cujos princípios tentou aplicar às Ciências Humanas. Foi fundador da Sociedade Portuguesa de Etologia e seu primeiro presidente. Convidado pela Universidade Nova de Lisboa, começou a leccionar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em regime de colaboração e, a partir de 1990, como professor do quadro. Tem ensinado, na área disciplinar da antropologia, comportamento e evolução humana, investigando nestes domínios. É professor catedrático desde 1992. Rege cadeiras de antropologia biológica e participa no ensino pós-graduado. É membro integrado do CFCUL, faz parte das linhas de investigação de Filosofia das Ciências da Vida e Filosofia das Ciências Humanas e foi colaborador do Projecto “A Imagem na Ciência e na Arte”. Em paralelo com a actividade universitária trabalha em literatura onde assina com o nome de António Vieira.
….na verdade não se exilam, mas migram, devendo regressar, como as autoras…
Percorri o livro, que acho interessantíssimo: reúne um hábil e eficaz engenho editorial com uma verdadeira excelência estética, que logo começa pela capa, com a revoada de grous – se bem os identifico – ave sagrada no Oriente e de presságios, no Ocidente (na verdade não se exilam, mas migram, devendo regressar, como as autoras).
Os tons vermelhos, azuis e cinza das silhuetas acentuam a dramaticidade destas imagens, em que os próprios «exílios» do título prescindem da maiúscula, que é outorgada ao O com a cruzeta, que indica a essência feminina.
A ideia de repartir os comentários de sete mulheres por diversas áreas temáticas também é original. O leitor confronta-se com intervenções sucessivas de cada uma delas, a propósito de vários momentos capitais da história da modernidade.
São depoimentos de grande paixão, que exprimem a esperança, a surpresa, a desilusão, a expectativa, a espera, e outros sentimentos fortes. E como cada uma olha do seu ângulo, o leitor cruza várias perspectivas dos acontecimentos que se jogam. É, sem dúvida, uma maneira de fazer história (que sempre escrevo com minúscula, por não confiar nela) enquanto as testemunhas permanecem.
Quanto às fotos, trazem à cena a profundidade do tempo, aumentam o encanto das narrativas: mostram essas mulheres naqueles tempos heróicos, e no tempo actual da reflexão.
Parabéns às autoras e felicitações ao editor.
António”
Os protagonistas do Exílios no Feminino
EDITOR DO LIVRO
CARLOS VALENTIM RIBEIRO
Experiências de Edição
LIVROS – Editor
REVISTAS
Diretor da Revista AGRI
MEMBRO DO CONSELHO EDITORIAL DA REVISTA BLINK – Educação Não – Formal DIRETOR DA REVISTA Judo MAGAZINE
CRISTINA RODRIGUES
Conheça a Cristina Rodrigues e o seu trabalho como artista, designer, criativa, arquiteta e dinamizadoras de projetos nos quatro cantos do mundo.
Base da Capa e dos separadores do livro.
Un dos trabalhos mais recentes de Cristina Rodrigues. Memórias do Mar.
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Susana Chicó (Lisboa, 1985.) começou a tirar fotografias aos 15 anos na ETIC (Escola Técnica de Imagem e Comunicação) onde se formou em Fotografia em 2003. Em 2009, licenciou-se em Estudos Artísticos-Artes do Espectáculo na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Atualmente, é artista visual freelancer contando com um percurso de mais de uma década em comunicação visual nas artes performativas. Colaborou com o Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional de S. Carlos, Estúdios Victor Córdon, Teatro O Bando, Teatro do Mar, Companhia Olga Roriz, Teatro Nacional XXI, Companhia Erva Daninha, Chapitô, Um Coletivo, entre outros.
Fotografias
Experiências | Vídeo
VIDEO by Madalena Palmeirim & Susana Chicó
EDITED by Susana Chicó
GENÉRICO DO FILME DOCUMENTAL EXÍLIOS NO FEMININO
EXPERIÊNCIAS | Vários filmes documentais passaram na RTP2. OS PRIMEIROS DESERTORES
Estórias do tempo da outra senhora
EXPERIÊNCIAS | Filme FÁBRICA DE NADA
EDGAR FELDMAN | MONTAGEM EDGAR FELDMAN E PAULO GUERRA
Filme do cineasta português Pedro Pinho, baseado na peça original “The Nothing Factory” da escritora holandesa Judith Herzberg Uma noite um grupo de operários percebe que a administração está a roubar máquinas e matérias-primas da sua própria fábrica. Ao decidirem organizar-se para proteger os equipamentos e impedir o deslocamento da produção, os trabalhadores são forçados, como forma de retaliação, a permanecer nos seus postos sem nada fazer enquanto prosseguem as negociações para os despedimentos. A pressão leva ao colapso geral dos trabalhadores, enquanto o mundo à sua volta parece ruir. A partir de uma ideia de Jorge Silva Melo, “A Fábrica” é uma longa metragem de ficção sobre os dias que se vivem, entre empresas que fecham e outras que se tentam salvar, pela força e vontade dos seus trabalhadores. Passado na zona industrial de Alverca, o filme trabalha a relação entre um trabalhador e um realizador que procura fazer um filme a partir de uma fábrica em processo de falência.
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Editado 21:55 | CR-Sem Fronteiras