5 de Dezembro, 2024

CRILUS encerrou ciclo de seminários sobre o 25 de Abril em Paris

Échos d’Avril en France, regards et mouvements d’hier et d’aujourd’hui foi o tema do derradeiro colóquio

Têm sido várias as reações positivas às iniciativas que o CRILUS-Centre de Recherches Interdisciplinaires sur le Monde Lusophone tem vindo a promover no quadro das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e o Consulado Geral de Portugal em Paris não foi exceção ao felicitar quer o Centro de Investigação e os seus principais dinamizadores como Graça dos Santos, quer a Cátedra Lindley Cintra do Camões I.P. na Universidade de Paris Nanterre, na pessoa do José Manuel Esteves aquando do último colóquio QUE teve lugar.nos passados dias 7, 8 e 9 de novembro.

Enquadrada nas comemorações do 50º aniversário da Revolução de Abril em França, a iniciativa que juntou instituições portuguesas e francesas encerrou o ciclo de seminários intitulados “Le corps en ses mouvements, résistances, dissidences et protestations – Échos de l’Avril portugais”, que teve lugar ao longo deste ano na Universidade de Paris Nanterre, na Casa de Portugal – André de Gouveia, na Casa do Brasil e também no Consulado-Geral. O Cônsul considerou que “A qualidade e abrangência destes encontros permitiram a criação de espaços de reflexão e debate junto de públicos variados, chamando professores catedráticos, investigadores, estudantes, autores e realizadores a pronunciarem-se sobre diversas perspectivas e estudos realizados sobre o 25 de abril de 1974”.

Escravos e Capitães de Abril

O colóquio contou com uma primeira jornada na La Contemporaine, uma biblioteca muito peculiar na Universidade de Nanterre que possuiu um arquivo particularmente rico e até valioso sobre as lutas, revoltas, revoluções e movimentos contemporâneos.

As abordagens aos diversos temas foram principalmente realizados por alunos e investigadores que reafirmaram este quadro de apresentações e de debates como espaços de liberdade nos quais é possível exprimir-se livremente procurando ao mesmo tempo realizar leituras integradas de todos os acontecimentos.

“Na nossa mesa redonda, temos a vontade não só de mostrar os nossos trabalhos, que é o objetivo principal, mas também de mostrar aos jovens que tudo está ligado e que podemos falar de tudo e, sobretudo, livremente”, com temas pluridisciplinares, sem “falar dos escravos ou dos Capitães de Abril”, adiantou à Lusa Marina Bertrand.uma investigadora que está a desenvolver um trabalho sobre Maria Isabel Barreno.

Intervenientes no Colóquio com a presença de alguns dos citados como José Manuel Esteves e Graça dos Santos.

Editor

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