A Barraca na mira dos neo-nazis
Foi convocada uma concentração no domingo 15 de junho 16h00, no Teatro A Barraca
O ator Adérito Lopes foi agredido na noite de terça-feira, em Lisboa, por um grupo de indivíduos de extrema-direita que deixaram mensagens muito claras sobre as suas intenções, O ataque, uma hora antes da peça de teatro “Amor é um fogo que arde sem se ver” teve por consequência o cancelamento da exibição da peça. Entretanto soube-se que um agressor foi identificado.
As reações não se fizeram esperar de vários quadrantes com destaque para antifascistas como Helena Pato “Um abraço pacífico aos actores e A BARRACA, que é um NÃO à violenta extrema-direita”, Irene Pimentel “Isto não pode acontecer numa democracia e num Estado de Direito. Como diz Maria Do Ceu Guerra, os cidadãos decentes e amantes da cultura têm de ser protegidos pelo Estado de Direito dos facínoras que o querem destruir. E com a máxima firmeza” ou Rui Bebiano “Sobre o ataque contra atores da companhia de teatro «A Barraca» realizado pelo grupo «Sangue e Honra». Qualquer agrupamento militarizado de extrema-direita constitui uma perigosa associação de criminosos e, como tal, deve ser rapidamente desmantelado e os seus membros presos, julgados e condenados. Se tal acontece com qualquer associação organizada de malfeitores, não existe motivo para que esta seja exceção. Antes pelo contrário, pois agride como missão”.
Em reação a este ataque e em defesa da cultura foi convocada uma CONCENTRAÇÃO para domingo dia 15 de junho às 16h00 no Teatro A Barraca cujo lema principal é O Teatro Não se Cala.
