21 de Setembro, 2025

Câmaras da Amadora e de Loures avançaram com demolições e despejaram famílias das suas casas

Fonte da informação: Vida Justa

Apesar das providências cautelares que pretendiam bloquear as ações de demolição e de despejo as autarquias da Amadora e de Loures deram ordem para as máquinas avançarem e arrasaram 30 habitações precárias colocando pelo menos sessenta e duas crianças e várias famílias na rua.

Paula Magalhães, vereadora da Câmara Municipal de Loures, que age como se fosse uma militante dedicada do Chega, não hesitou em adiantar que as pessoas “devem fazer o seu caminho” exatamente como nos anos sessenta em França quando apareceram as máquinas nos bidonvilles e os franceses fizeram o mesmo aos portugueses [e a outros imigrantes com outras nacionalidades] que viviam em bairros de lata.

Sem dó nem piedade estes autarcas atuam contra populações desprotegidas e fingem viver numa realidade que já não existe. Portugal e os seus diversos territórios têm que enfrentar a situação da presença de uma imigração que deve ser parte integrante dos processos de desenvolvimento local. Hoje o desenvolvimento sustentável na vertente SOCIAL tem que estabelecer que a par da saúde e da educação deve estar a inclusão social com os diversos tipos de imigrantes como referência incontornável. Bem podem palrear os técnicos destes municípios com a batalha pelos ODS das Nações Unidas e outras conversas afins se aceitam que CRIANÇAS FIQUEM NA RUA e nela passem a noite.

O ataque aos pobres vem também, nos nossos dias, da parte de quem mais os devia proteger: o Estado, no caso a Estado Local.

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