NSF uma rede pluralista de jornalistas, produtores de conteúdos, peritos, fotógrafos e Repórteres Sociais.
Porque o jornalismo já está a mudar há muito tempo o surgimento de novos espaços de informação procura criar uma nova corrente que se afirme pela sua multiplicidade e pelas suas especificidades em alternativa aos grandes meios com objetivos e interesses opostos ao serviço público de esclarecer e elevar as consciências e o pensamento crítico na vida em sociedade. Importa assim disponibilizar aos cidadãos ferramentas de resistência e de impulso democrático que se traduzam em esperança.
O NSF – Notícias Sem Fronteiras é um espaço de informação colaborativa que se orienta pelos princípios do jornalismo cidadão e do jornalismo ético. A nossa abordagem assenta numa dupla relação entre Informar e impulsionar redes colaborativas de informação que promovam uma dinâmica favorável ao desenvolvimento e à transformação social.
Os protagonistas das ações de Comunicação Colaborativa a nível local ou setorial, os REPÓRTERES SOCIAIS, procuram DAR VOZ nos seus contextos de atuação às populações locais e aos envolvidos nos acontecimentos ou situações a relatar, complementando o sentido profissional de uma visão rigorosa, independente, justa, imparcial, humana e responsável do repórter local.
As marcas do NSF são o pluralismo e a combatividade.
OS NOSSOS CINCO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE JORNALISMO ÉTICO SÃO:
1.
Verdade e Rigor
Os jornalistas nem sempre podem garantir a “verdade”, mas acertar os factos é o princípio fundamental do jornalismo. Devemos sempre esforçar-nos pela exactidão, fornecer todos os factos relevantes que temos e garantir que foram verificados. Quando não podemos corroborar informações, devemos dizê-lo.
2.
Independência
Os jornalistas devem ser vozes independentes; não devemos agir, formal ou informalmente, em nome de interesses especiais, sejam eles políticos, empresariais ou culturais. Devemos declarar aos nossos editores – ou ao público – qualquer uma das nossas afiliações políticas, acordos financeiros ou outras informações pessoais que possam constituir um conflito de interesses.
3.
Justiça e Imparcialidade
A maioria das histórias tem pelo menos dois lados. Embora não haja obrigação de apresentar todos os lados de cada peça, as histórias devem ser equilibradas e agregar contexto. A objectividade nem sempre é possível e pode nem sempre ser desejável (perante, por exemplo, a brutalidade ou a desumanidade), mas a denúncia imparcial cria verdade e confiança.
4.
Humanidade
Os jornalistas não devem causar danos. O que publicamos ou transmitimos pode ser prejudicial, mas devemos estar conscientes do impacto das nossas palavras e imagens na vida dos outros.
5.
Responsabilidade
Um sinal claro de profissionalismo e de jornalismo responsável é a capacidade de nos responsabilizarmos. Quando cometemos erros, devemos corrigi-los e as nossas expressões de arrependimento devem ser sinceras e não cínicas. Ouvimos as preocupações do nosso público. Podemos não mudar o que os leitores escrevem ou dizem, mas sempre forneceremos soluções quando formos injustos.
Direção Editorial