Não nos encostem à parede
A manifestação, no dia 11 de janeiro, parte da Alameda em direção ao Martim Moniz
Depois da queixa apresentada à Provedora de Justiça, segue-se a manifestação no próximo sábado para firmar um protesto inequívoco contra a atuação policial na rua do Benformoso e contra as tentativas de instalar os métodos de um Estado Policial em Portugal.
A iniciativa junto de Maria Lúcia Amaral contou com largas centenas de subscritores e surge como uma vontade firme de colocar no centro deste episódio de cariz repressivo o Estado de Direito e os Direitos dos Cidadãos, sejam nacionais ou imigrantes.
A onda de protesto certamente não irá ficar por aqui. O governo de Montenegro está a pisar o risco da legalidade não resistindo à tentação de querer mostrar serviço num campo privilegiado da direita soberanista num tereno que combina segurança e imigração.
Os portugueses não esquecem, no entanto, aquilo por que passaram em países como a França nos anos sessenta e princípios dos anos 70 com as políticas repressivas dos governos gauleses como os de Pompidou e Chaban-Delmas.
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