Embaixada teve de ouvir as vozes da revolta
Centenas de manifestantes reagiram à prisão dos ativistas da Flotilha
NSF – Em Lisboa – Embaixada de Israel
A palavras de ordem traduziam um estado emocional intenso da parte de todos aqueles que vieram até à zona do Saldanha, em Lisboa, onde está situada a Embaixada de Israel.
Um forte contingente policial enquadrava toda a área adjacente às instalações da representação do Estado que os manifestantes classificaram de assassino.
Várias intervenções das organizações que convocaram e dinamizaram esta iniciativa de fim-de-tarde provocaram apelos à libertação imediata dos ativistas da flotilha internacional e condenaram a forma como o governo português está a agir neste conflito que tem por base uma ação de carácter humanitário.
Alguns intervenientes tiveram dificuldades em fazer ouvir a sua voz e houve mesmo tentativa de boicote à intervenção de Isabel Moreira que interveio em representação do Grupo Parlamentar do PS. Um pequeno agrupamento partidário que se situava na proximidade do local onde eram realizadas as intervenções quis abafar as palavras da deputada socialista com palavras de ordem e gritos anti-PS. Algo de similar aconteceu com a representante do GRAAL que teve dificuldades em terminar a sua comunicação.
Por sua vez o representante da FENFROF forneceu informações sobre a situação das escolas e das universidades em Gaza revelando a tragédia que está a decorrer naquele território onde Israel, sem hesitar, está a cometer um genocídio condenado a nível internacional.
Daniel Oliveira do Fórum Manifesto, a representante da Amnistia Internacional e outros intervenientes exigiram a libertação imediata dos ativistas da Flotilha e valorizaram a sua coragem e espírito combativo em favor do povo palestiniano.
GALERIA – Fotos © CVR – NSF















