Leiria em escolha
O problema não é falta de programas, é falta de clareza no “como”

DOSSIÊ NSF AUTÁRQUICAS 2025 [4]
por Ana Paula Mendes
Leiria volta às urnas em outubro e, olhando para o que aí vem, não é difícil perceber que todos falam do mesmo: habitação, mobilidade, cultura.
A diferença está em quem convence o eleitor de que sabe fazer — e não apenas prometer.
- O PS, com Gonçalo Lopes, insiste na continuidade.
- O PSD, com Sofia Carreira, tenta afirmar que é tempo de mudança.
- O Chega agita o discurso fácil da rutura.
- Pelo meio, CDU, IL e CDS marcam presença, mas dificilmente disputarão o centro do jogo.
O problema não é falta de programas, é falta de clareza no “como”. Leiria precisa de menos cartazes e mais execução: transportes que funcionem, casas a preços reais, cultura que não se esgote em slogans.
O cidadão leiriense está cansado de planos a prazo indefinido. O meu olhar crítico é simples: votar em 2025 não é escolher o discurso mais sonante, é exigir contas a quem se propõe governar.
Se cada candidatura trouxer apenas mais do mesmo, pouco mudará. Leiria merece mais do que a gestão do dia-a-dia — merece visão, coragem e resultados.