Os mísseis em Cuba
OPINIÃO |
por Helder Costa
JFK foi eleito presidente dos USA em 1961.
Em Abril, invasão de Cuba na Baía dos Porcos por exilados Cubanos de Miami organizados pela Cia, que sofreram pesada derrota.Kennedy, furioso, declarou que queria acabar com a CIA e retirava a confiança aos generais que tinham organizado o plano de ataque.
A União Soviética propõe instalar mísseis nucleares defensivos em 1962. Pânico Mundial, guerra nuclear eminente. Krushev começa a desenvolver a teoria da coexistência pacífica entre os blocos capitalista e socialista para garantia da Paz.
Negociações entre 16 e 28 de Outubro de 1962. URSS retira os mísseis, USA retira mísseis idênticos que tinha na Turquia e assina documento garantindo que os USA nunca mais invadiriam Cuba. Este clima de entendimento concretizou-se com novo Encontro na primavera de 1963, onde assinaram o 1º Acordo de limitação de armas Nucleares.
No dia 22 de Novembro Kennedy foi assassinado em Dallas. O que vale é que esse crime tinha sido praticado por um tal Oswald que foi muito justamente abatido por um patriota dentro da esquadra de polícia. Já agora, percebe-se porque é que o seu irmão Bob foi “executado” uns anos depois na campanha para a Presidência.
Recordei estes factos por causa da inacreditável manipulação das ameaças e aprendizes de feiticeiros, apontando datas e horas para o inicio do conflito que, evidentemente tinha de ser na Europa. Porque as crises económicas dos USA sempre se resolveram com as guerras na Europa. Destruição máxima , venda de armas e grandes negócios para reconstrução de prédios, cidades e países. E para as fábricas funcionarem para venderem produtos aos pobres infelizes que “temos de ajudar”.
São os economistas Americanos que chegaram à conclusão que a crise de 1930 com a superprodução ruinosa da Moderníssima Iniciativa Neo liberal, só se resolveu com os lucros que ganharam na II Grande Guerra.
É este o futuro electrónico que temos de recear e combater.