15 de Fevereiro, 2025

Espanha, Noruega e Irlanda reconhecem o Estado da Palestina

TADO

Portugal fica-se na meias tintas e cai no desprestígio internacional juntos dos Estados mais progressistas

Apesar das fragilidades que o Direito Internacional revela nos tempos que correm ele ainda serve para aqueles que querem agir no campo político-diplomático contra o genocídio e contra a guerra que Israel está a conduzir contra o povo palestiniano.

O Tribunal Internacional de Justiça já fez valer a sua voz numa decisão clara visando a criminalização dos vários responsáveis pela situação criada em Gaza, revelação que os promotores da morte de 35000 palestinianos, cuja maioria é composta por mulheres e crianças, contestaram e afrontaram ao intensificar os ataques em Rafah.

Estado palestiano reconhecido por mais de uma centena de países no mundo

Espanha, Noruega e Irlanda

Espanha, Noruega e Irlanda assumem assim um posicionamento que tem implicações no quadro do direito internacional, apesar do grande “dilema” como referiu Burrel que constitui “acomunidade internacional arranjar uma maneira de fazer valer as decisões do TIJ”.

Paulo Rangel pôs-se em bicos de pés ao adiantar que Portugal tem missões mais importantes a desempenhar que aquela que consistiria em assumir o reconhecimento do Estado de Israel e com essa manobra de diversão tentou escapar à obrigação política e até moral de agir a partir de critérios progressistas.

Rangel, somos muito importantes!

Rangel junta-se assim a Valérie Hayer, cabeça de lista do partido Renaissance liderado por Macron, que também declarou que “não é a altura de reconhecer o Estado de Israel”, confirmando que a defesa dos interesses dos franceses no Médio-Oriente dispensa qualquer posição de princípio e de coerência face á guerra e ao genocídio.

UM BOM PEDACITO DE HIPOCRISIA E DE LATA DE VALÉRIE HAYER

[VER E OUVIR OS PRIMEIROS MINUTOS DA ENTREVISTA]

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