HISTÓRIA | Cruzada na Cordilheira dos Andes
SEM FRONTEIRAS | 20 de janeiro de 2021 | HISTÓRIA | Colonialismo e luta anticolonial
Por Carlos Neves
A Travessia dos Andes foi um dos feitos mais importantes nas guerras de independência da Argentina e do Chile, em que um exército combinado de soldados argentinos e exilados chilenos invadiu o Chile, levando à libertação da região do domínio espanhol.
A travessia dos Andes foi um grande passo na estratégia concebida por José de San Martín para derrotar as forças favoráveis à coroa espanhola em sua fortaleza de Lima, no Vice-Reino do Peru, e garantir os movimentos de independência da América Espanhola.
Partindo de Mendoza – então parte da província de Cuyo – em janeiro de 1817, seu objetivo era entrar no Chile, dominado pelos realistas, sem ser notado, por caminhos inesperados, para atacar as forças realistas de surpresa. O objetivo final era a libertação do Chile do domínio espanhol com as forças argentinas. Liderado por José de San Martín, o cruzamento demorou 21 dias.
BOLÍVAR o Libertador
Dois anos depois, em fevereiro de 1819, BOLÍVAR o LIBERTADOR, sonhando em formar uma grande confederação que uniria todas as colónias espanholas da América, deu início a sua mais audaciosa campanha militar. Reuniu os chefes das províncias venezuelanas, apresentou seu projeto de constituição onde propunha a criação de um grande estado, com a união da Venezuela, Colômbia e Equador, sob o nome de “Grande Colômbia”.
Em 24 de junho de 1821, os espanhóis são derrotados na batalha de Carabobo, pondo fim ao domínio espanhol na Venezuela.